fonte: CFM
A Câmara Técnica de Clínica Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM) trabalha na elaboração da Matriz de Competências do Clínico/Internista, documento que tem por objetivo orientar a formação e o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes do especialista. A proposta será implementada como base para o ensino e aprimoramento da especialidade. (acesse em PDF aqui).
Neste processo, a Câmara Técnica quer ouvir as sugestões dos especialistas brasileiros. “Queremos que o documento seja ponto de partida para a produção, de forma conjunta, de um referencial em prol da valorização da especialidade. Aguardamos as opiniões diversas para aprimoramento desta proposta”, apontou o coordenador da Câmara Técnica de Clínica Médica, Mauro Ribeiro.
Até o dia 20 de abril, médicos regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) podem encaminhar propostas de alteração, inclusão ou supressão de textos. As novas sugestões serão analisadas pela Câmara Técnica, que já tem agenda de reuniões previstas para dar andamento a esse processo de revisão. Quando finalizado, o material ainda passará para avaliação do Plenário do CFM.
Para participar basta enviar e-mail para o Departamento de Comissões e Câmaras Técnicas do CFM por meio do endereço comissoes@portalmedico.org.br. É preciso identificar nome, CRM e função, além de encaminhar também a argumentação para defesa da mudança.
Competências – Segundo a integrante da Câmara Técnica no CFM, Maria do Patrocínio Tenório, o que está sendo colocado para análise dos médicos resulta na revisão de literatura das principais diretrizes internacionais sobre o tema. “A Câmara Técnica procurou respeitar as necessidades e especificidades regionais, locais e o perfil institucional de formação do especialista, garantindo um padrão de formação uniforme central em Clínica Médica/Medicina Interna”.
As competências para a formação do clínico médico tem sido debatidas em reuniões mensais da Câmara Técnica. Levando em consideração as necessidades e especificidades do serviço, foram colocados níveis de suficiência e excelência em cada proposta. Estas foram divididas em sete eixos: profissionalismo; cuidado com o paciente e autocuidado; habilidades de comunicação; promoção da saúde e prevenção de doença; consciência dos custos; atividades acadêmicas e cuidados paliativos.
A proposta também observou a abrangência do conhecimento clínico de acordo com a epidemiologia de agravos à saúde dos adultos e as habilidades técnicas. Ainda aborda as habilidades em emergências e manuseio de medicamentos. Cada competência foi detalhada e identificados os métodos de ensino e de avaliação.